As Vitaminas de Linus Pauling e o Câncer
- saudenaveia
- 18 de jan. de 2019
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Uma pequena luz no fim do túnel: as teorias de Linus Pauling, abafadas durante quase 50 anos pelo "cartel das vitaminas", começam a ser pesquisadas e confirmadas.

Nos anos 70, o Dr. Ewan Cameron e o Dr. Linus Pauling (ganhador do Prêmio Nobel, por duas vezes) conduziram estudos na Escócia (duplicados por estudos no Canadá e no Japão) comparando a terapia contra o câncer com vitamina C, desenvolvida por eles, à quimioterapia.
Qual grupo de pacientes (tratados com vitamina C ou com quimioterapia) viveu mais, na média, e quanto mais?
E a resposta é:
Os pacientes com vitamina C viveram, em média, seis vezes mais que os pacientes da quimioterapia.
O fato não deveria causar surpresa, já que o câncer, em muitos casos, não é nada mais do que um sintoma de sistema imunológico enfraquecido por uma péssima alimentação (extremamente ácida e sem nutrientes), agentes químicos agressivos que ingerimos, ataque de incontáveis parasitas etc.
A quimioterapia praticamente destrói um sistema imunológico já enfraquecido, e é ele que trata do câncer em condições normais. Por outro lado, a vitamina C ajuda a reconstruir o sistema imunológico. Ou seja, faz todo sentido alguém que teve seu sistema imunológico melhorado viver mais do que alguém que teve seu sistema imunológico destruído.
Como o Dr. Pauling era mundialmente famoso e tinha uma reputação academicamente impecável, você pode estar se perguntando por que a comunidade médica ortodoxa não realizou outros estudos sobre vitamina C e câncer desde aquela época? Só agora, quase 50 anos depois, a medicina convencional começa a admitir a possibilidade de que a Vitamina C seja capaz de exterminar as células cancerígenas.
QUEM FOI LINUS PAULING?
O Dr. Linus Carl Pauling (1901 – 1994) foi a primeira pessoa a receber dois prêmios Nobel individuais: o de Química (1954), por seu trabalho relativo à natureza das ligações químicas e o da Paz (1962), por seu ativismo político e sua campanha iniciada nos anos 40 e que culminou na criação do Tratado de Interdição Parcial de Ensaios Nucleares, firmado por 113 países, incluindo os Estados Unidos, a então União Soviética, o Reino Unido, Alemanha, Japão, China e Brasil.
Pauling também foi membro das Academias Nacionais de Química dos Estados Unidos e Inglaterra, ele ganhou medalhas de ouro de várias escolas de medicina. Ele recebeu 48 títulos honoris causa de diferentes universidades: Oxford, Harvard, Yale, Sorbonne, Berlim, Chicago e Princeton.
Antes de Pauling, a Química era um amontoado de acertos e erros empíricos, desunidos por uma coleção de teorias pequenas e semi-coerentes. Por isso, devido à sua inestimável contribuição ele foi amplamente reconhecido como um dos principais químicos do século XX. Seus trabalhos revolucionaram a forma como as moléculas eram estudadas, através da aplicação da mecânica quântica à química, das ligações químicas do hidrogênio, da estrutura das proteínas e do funcionamento da hemoglobina.
Pauling foi pioneiro na aplicação da Mecânica Quântica em Química e efetuou importantes contribuições relativas à determinação da estrutura de proteínas e cristais, sendo considerado um dos fundadores da Biologia Molecular.
CANSADO DE NÃO TER DINHEIRO PRA NADA?
QUAL A TEORIA DE PAULING?
Um dos pilares fundamentais da nutrição ortomolecular, Pauling pregava a administração de megadoses de vitaminas e sais minerais e defendia a atuação dos mesmos na prevenção e cura de doenças, através de uma nutrição balanceada que forneceria os metabólitos necessários para reprodução, revigoração e regeneração das células.
Nas alterações metabólicas (desequilíbrios orgânicos) que levam ao quadro de “doença” são ministrados nutrientes para restabelecer esse equilíbrio. As doses recomendadas são bastante elevadas em relação às doses mínimas necessárias diárias, pois vão atuar favorecendo o reequilíbrio orgânico. Isso, segundo ele, levaria a uma redução na incidência de doenças cardiovasculares, doenças mentais, metabólicas (obesidade, artritismo) e até mesmo retardando o envelhecimento. Suas idéias, pra lá de polêmicas junto à comunidade médica mais ortodoxa, foram imortalizadas em vários livros de sucesso.
Em 1941, aos quarenta anos de idade, Pauling descobriu que fora afetado por uma forma grave da doença de Bright, uma doença renal considerada incurável pelos médicos da época. Com a ajuda do Dr. Thomas Addis, de Stanford, Pauling conseguiu controlar a doença seguindo uma dieta pobre em proteínas e sem sal, algo fora do comum na época, além de um maior consumo de vitaminas e sais minerais, muita água e descanso. No final da década de 1950, Pauling investigou a ação das enzimas sobre as funções cerebrais. Ele achava que as doenças mentais poderiam ser causadas, em parte, por disfunções enzimáticas.
O INÍCIO DA PERSEGUIÇÃO
Em 1968, Pauling publicou talvez seu artigo mais importante, no qual inventou a palavra “ortomolecular” para descrever o conceito de controle da concentração de compostos presentes no corpo humano para prevenir e tratar doenças. As idéias trazidas à tona nesse artigo formaram a base da Medicina Ortomolecular, fortemente criticada pelos profissionais da medicina tradicional. Nos anos seguintes, as investigações de Pauling sobre a vitamina C foram fonte de controvérsias, e algumas foram consideradas charlatanismo.
Em 1971, Pauling iniciou uma extensa colaboração com o oncologista britânico Ewan Cameron, trabalhando sobre o uso da vitamina C por via intravenosa ou oral em doentes de câncer em fase terminal. Cameron e Pauling escreveram vários artigos e um livro de divulgação chamado "A vitamina C e o Câncer", descrevendo suas observações. Ainda que os resultados parecessem ser favoráveis, a campanha de publicidade negativa de que foi alvo minou-lhe a credibilidade e as suas investigações durante muitos anos.
De suas campanhas contra os testes nucleares, na década de 50, até suas investigações em Biologia Ortomolecular, Pauling sempre esteve na corda bamba. Em 1985 ficou sem apoio, tanto financeiro-institucional, como de seus colegas em geral. Não obstante, colaborou com as maiores mentes científicas de sua época, inclusive com o médico Abram Hoffer, desenvolvendo dietas à base de elevadas doses de vitamina C como tratamento complementar contra o câncer. A ideia era usar a vitamina de forma prolongada para prevenir várias doenças.
Pauling provocou uma controvérsia feroz quando anunciou publicamente e em artigos científicos que as doses de vitamina E que as pessoas tomavam “eram inúteis”, e que os grandes laboratórios mantiveram as doses baixas porque a vitamina E não era “negócio” para elas. Para Pauling, o melhor exemplo de juventude foi ele próprio. “Se eu não atingir a idade de cem anos”, dizia, “é porque comecei a tomar a megadose de vitaminas aos 65 anos, quando meu corpo já estava envelhecido”.
OS ÚLTIMOS ANOS
Em 1973 o Dr. Linus fundou uma instituição sem fins lucrativos, o Instituto Linus Pauling de Ciências e Medicina, para desenvolver aplicações médicas de suas teorias. Além disso, manteve seu interesse em trabalhos de Química e Física teórica até sua morte, aos 93 anos.
“Eu tomo vários comprimidos por dia”, afirmou Paul completamente ativo e lúcido em entrevista concedida um ano antes de sua morte. “Tomo uma cápsula de vitamina E de 800 UI, uma de complexo B, uma de minerais e uma cápsula de 25.000 UI de vitamina A. E antes do café da manhã, 18 mg de vitamina C”.
“Um amigo sempre me diz que o problema não é o que eu digo, mas eu digo isso 20 anos antes.”
Linus Pauling
MODESTOS E ISOLADOS SINAIS DE ACEITAÇÃO DE PARTES DA COMUNIDADE MÉDICA

Muito recentemente, em 2015, uma equipe internacional de 22 países composta por 180 cientistas (entre eles oncólogos, biólogos moleculares, geneticistas, bioquímicos, microbiólogos e imunologistas) demonstraram cientificamente a eficácia de substâncias naturais inócuas combinadas de plantas e alimentos para curar o câncer. Esta grande investigação ficou conhecida como Projeto Halifax.
Embora nada possa ser encontrado na Internet que prove nem remotamente a existência de tal projeto, os resultados do trabalho da equipe foram publicado na prestigiosa revista “Seminars in Cancer Biology” e se intitula “Diseño de um efoque integrador de amplio espectro para el Cancer. Prevención y Tratamiento”. Só lá esse importante trabalho pode ser encontrado.
Mas todos os dias, mais médicos e pesquisadores de visão nos dão mais evidências sobre as propriedades anticancerígenas de um grande número de substâncias naturais. Era óbvio e muito necessário explorar uma estratégia terapêutica combinando muitas dessas substâncias para trabalhar em equipe ou em sinergia. Estas combinações cuidadosamente desenhadas de substâncias naturais podem resolver com sucesso a maioria dos cânceres.
Sobre o Projeto Halifax, por exemplo, o Dr. Keith Block, Diretor e cientista médico do Block Center for Integrative Cancer Treatment de Illinois declarou: “Estamos muito encorajados pelo amplo grau de consenso em um grupo tão grande de pesquisadores ... / ... E a principal conclusão é que combinações de substâncias químicas não-tóxicas, de substâncias naturais, poderiam tornar possível deter a maioria dos cânceres.” Esta conclusão, alcançada por nada menos que 180 especialistas, incorpora implicitamente a definição da medicina ortomolecular e simboliza um novo triunfo da mesma.
Hoje se sabe que, quando combinada com outros micronutrientes, a vitamina C é capaz de retardar e bloquear vários mecanismos do câncer, aumentando as defesas imunitárias, tais como a apoptose (“suicídio celular programado” das células, forçando a autodestruição das células cancerígenas).
Mas apesar de setores de ponta da comunidade científica estarem cansados de saber da importância da vitamina C em mais de 200 processos biológicos, especialmente seu papel anticancerígeno, persiste uma imensa falta de informação no meio acadêmico. Esse atraso se deve a campanhas sistemáticas de difamação para coibir seu uso, com a intenção de esconder seus enormes benefícios e exagerar os riscos de efeitos colaterais tão remotos como a probabilidade de queda de um raio na cabeça do paciente .
E não só o ácido ascórbico é atacado. Para proteger o negócio de patentes em moléculas é necessário combater o livre acesso a quaisquer substâncias naturais benéficas, como as vitaminas. É o conhecido “cartel das vitaminas” em ação.
Em breve, o Saúde na Veia vai publicar um artigo com uma análise histórica do processo de cartelização da indústria farmacêutica a partir do período que antecedeu a II Guerra Mundial. Para que ninguém pense na possibilidade de qualquer Teoria da “Conspiração”. É história.

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O que é interessante é que as pessoas encaram as terapias naturais e alternativas como "fraquinhas". Uma amiga minha estava com o pai em estado gravíssimo de demência, aí eu comecei a falar em medicina ortomolecular e ela cortou logo, dizendo que já estava muito avançado pra esses "recursos naturais"... Aí a gente vê paciente com câncer tratado com Vitamina C viver seis vezes mais do que o paciente tratado com a quimio... A gente ainda tem que aprender muito.