O PREÇO DA SAÚDE
- saudenaveia
- 30 de nov. de 2018
- 7 min de leitura
Atualizado: 18 de jan. de 2019
Sem grana para comprar tudo orgânico e sem veneno? A gente ajuda!

O PREÇO DA SAÚDE
Sabemos da importância de comer alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos, hormônios, antibióticos e aditivos químicos (alguns sabidamente cancerígenos) que se encontram nas prateleiras de qualquer supermercado. Infelizmente o custo disso não é barato.
É obvio que esse tipo de cuidado se reflete em economia quando deixamos de consumir com médicos, exames, medicamentos e internações e vemos nossa saúde, jovialidade e bem estar crescerem. Mas o mercado já se deu conta dessa nova demanda, cada vez mais forte, e já se encarrega de elevar seus custos a níveis por vezes proibitivos, obrigando a população a pagar caro para ter alimentos livres de veneno.
Quem mora em casa e tem um quintal pode e deve investir numa horta, num pomar, numa pequena criação de frango caipira ou outras pequenas produções. Para quem mora em apartamento a situação já é mais complicada, porque a plantação em vaso de legumes, frutas e verduras, embora possível, nunca fornece o volume necessário para o consumo de uma família. Mesmo assim, ter uma plantação de temperos e de plantas medicinais é perfeitamente possível e já fará um bem enorme à sua saúde.
Em alguns locais de maior escassez, os alimentos orgânicos chegam a custar cinco vezes o preço de um alimento com pesticidas, mas não é só o preço que por vezes o torna inacessível a uma grande parte da população. Há outros fatores, como a dificuldade de achá-los em supermercados, o que inviabiliza a possibilidade de uso de seu ticket alimentação. Quem opta por uma alimentação mais saudável certamente vai passar a frequentar feiras, pequenos empórios e lojas de produtos naturais que, em sua esmagadora maioria, não aceitam esse benefício.
Vamos mostrar então algumas formas de economizar na hora de adquirir seus produtos orgânicos:
1) FAÇA UMA TRIAGEM
Se você não tem condições financeiras para comprar todos os seus alimentos orgânicos, invista seu dinheiro pelo menos nos mais contaminados.
Em primeiro lugar, o que determina a presença maior de agrotóxicos num alimento é a vulnerabilidade de alguns deles, que são alvos fáceis de pragas. Quanto mais propenso a pragas o alimento for, mais o produtor vai aplicar pesticidas.
Outro fator importante é que alguns alimentos absorvem muito pesticida. Já outros retêm a maior parte desse veneno na casca. Dessa forma, você pode apenas descartá-la e terá um alimento em condições razoáveis de consumo.
Tenha sempre em mente que alimentos da estação são naturalmente mais bonitos e saudáveis, portanto necessitam de menos pesticidas. Fique de olho em sua sazonalidade.
CANSADO DE NÃO TER DINHEIRO NEM PRA CUIDAR DA SUA SAÚDE?
ALIMENTOS COM GRANDES TAXAS DE CONTAMINAÇÃO por pesticidas - vale a pena investir em orgânicos quando for comprá-los:
Alface
Espinafre
Folhas verdes em geral
Morango
Pimentão
Tomate
Maçã
Cereja
Nectarina
Pepino
Pera
Pêssego
Uva
Batata inglesa
Alguns desses alimentos funcionam como uma verdadeira esponja. Nem mesmo lavando ou deixando de molho conseguimos diminuir a quantidade de pesticidas, porque eles penetram no alimento e se concentram na polpa. As folhas também são problemáticas, porque o veneno fica diretamente depositado nelas. Além disso, as verduras orgânicas, ao contrário das frutas e legumes, são baratas.
Já outros alimentos não são alvos fáceis de pragas, a quantidade de agrotóxicos utilizada é baixa e costuma se depositar na casca, que pode ser retirada. Assim, se não tiver outra escolha, opte por não comprar orgânicos os seguintes alimentos:
Abacate
Abacaxi
Aspargos
Banana
Batata Doce
Berinjela
Brócolis
Cebola
Cogumelo
Couve Flor
Ervilhas congeladas
Kiwi
Mamão
Manga
Melancia
Repolho
Toranja
Fora do âmbito frutas/legumes/verduras, na hora de priorizar suas compras também é interessante investir em orgânico nos seguintes alimentos:
· Ovos orgânicos – Ovos orgânicos vêm de galinhas que não recebem hormônios de crescimento ou antibióticos.
· Frango caipira - Pelo mesmo motivo também vale a pena consumir o frango caipira que, além disso, é uma ave criada solta, ao sol, ciscando alimentos diversos.
· Carne Bovina – Apesar de ser uma prioridade absoluta comprá-la orgânica, esse é um item bastante caro e difícil de ser encontrado em sua forma orgânica. Melhor restringir ao máximo seu consumo.
2) HIGIENIZE AO MÁXIMO OS ALIMENTOS, PRINCIPALMENTE OS QUE COMPRAR NA VERSÃO NÃO-ORGÂNICA
Não é tarefa fácil reduzir os agrotóxicos dos alimentos, e isso se deve a vários fatores, como a diversidade de tipos de pesticidas, sua profundidade de penetração, se são ou não à base de Zinco, Estanho ou outros metais estáveis... Cada caso é um caso, cada caso pede uma solução diferente. Às vezes a lavagem com água e o molho em algumas substâncias é o suficiente. Já outros pesticidas só são desativados com a fervura dos alimentos e ainda há aqueles que nem a fervura desativa (caso dos pesticidas à base de metais estáveis).
De acordo com um estudo publicado no periódico científico Journal of Agricultural and Food Chemistry, deixar o alimento imerso por 15 minutos numa solução de bicarbonato de sódio é o método mais eficiente. No teste, realizado pela Universidade da Califórnia em Davis, Estados Unidos, esse procedimento reduziu 80% do Tiabendazol e 96% do inseticida Phosmet. A diferença na redução da quantidade das substâncias se deu pelo alcance da penetração de cada composto. Enquanto o Tiabendazol penetrou até 80 micrômetros de profundidade nas frutas, o Phosmet foi detectado a uma profundidade máxima de 20 micrômetros.
Já se o problema for a Atrazina, podemos contar com o Iodo para reduzi-la a níveis extremamente pequenos, como defende o Dr. Lair Ribeiro, que indica seu uso para essa finalidade. Mas alguns cuidados devem ser tomados. A dosagem correta é 5 ml de Iodo a 2% em 1 l de água filtrada por uma hora. É importante deixar os alimentos de molho nessa solução em uma vasilha tampada e no escuro, para evitar sua oxidação. Depois é só jogar fora o molho (que deverá estar cheio de Atrazina) e lavar os alimentos em bastante água corrente.
O que estamos recomendando aqui é um mix de produtos que embora não possam retirar o agrotóxico completamente, poderão reduzir bastante sua quantidade:
a) Deixe os alimentos por três horas na geladeira antes de iniciar a higienização. Lavá-los antes disso acarreta dois problemas: você vai fazer com que o agrotóxico que está na casca penetre no alimento e também corre o risco de não secá-lo bem e guardá-lo com umidade, favorecendo assim a proliferação de bactérias, mesmo na geladeira.
Após fazer esse resfriamento dê início à limpeza mecânica em água filtrada corrente. Uma boa providência é instalar aqueles filtros de torneira que são vendidos em qualquer loja de material de construção.
b) Os alimentos devem ser lavados por inteiro. Aqueles que apresentam cascas mais rugosas e resistentes podem ser esfregados com uma escovinha exclusiva para essa finalidade. Já as folhas devem ser lavadas uma a uma, dos dois lados. Esse procedimento consegue fazer não só com que resíduos de terra, ovos de insetos e lagartas se desprendam, mas também boa parte dos agrotóxicos de pouca penetração que estejam alojados nas cascas e folhas desses alimentos.
c) Em seguida, os alimentos devem ser colocados em uma solução alcalina contendo um litro de água filtrada, uma colher de sopa rasa de água sanitária a 2,5% e uma colher de sopa rasa de Bicarbonato de Sódio por 15 minutos. A água sanitária não deve ter perfume e deve vir com recomendações para uso alimentício. Ela servirá para eliminar bactérias, coisa que o vinagre não faz. Já o Bicarbonato de Sódio servirá para reduzir bastante os índices de pesticida.
d) Como esse banho é alcalino, precisamos de um segundo banho para neutralizar os resíduos do primeiro. Faça isso com uma solução de 1 l de água filtrada e 3 colheres de sopa de vinagre de maçã. Esse segundo banho vai neutralizar completamente a água sanitária, que é indesejada.
e) Caso queira, você pode ainda deixar os alimentos de molho na solução sugerida pelo Dr. Lair Ribeiro descrita acima.
f) Lembre-se de secar bem os alimentos antes de levá-los à geladeira, para evitar alguma umidade residual. Guarde os alimentos em porções menores, de preferência em potes (ou sacos) a vácuo.
O trabalho é significativo, mas você terá que fazer isso apenas uma vez por semana, ou, dependendo do seu consumo, até de 10 em dez dias. O importante é que TODOS os alimentos não orgânicos passem por esse processo de redução de índices de agrotóxico, mesmo aqueles cuja casca você vai tirar, porque na hora de cortar a fruta, as bactérias e o agrotóxico que estão por fora, na casca, vão entrar para a polpa e a gente vai consumi-los.
3) PROMOVA UMA MUDANÇA PROGRESSIVA NA SUA ALIMENTAÇÃO COMO UM TODO
Se você está apenas trocando os alimentos comuns por orgânicos, certamente o seu custo com as compras do mês vai aumentar. No entanto, à proporção que você começa a trocar os alimentos industrializados que estão no seu carrinho por alimentos não processados, você vai começar a perceber que seu custo vai começar a cair. Isso porque os alimentos industrializados também são bem caros.
4) ESCOLHA CORRETAMENTE OS LOCAIS ONDE FAZER SUAS COMPRAS
Em casos de emergência você até pode comprar seus orgânicos num supermercado, mas esse certamente não é o melhor lugar para comprar esse tipo de produto, principalmente porque os supermercados que oferecem esse tipo de opção são geralmente os mais caros. Supermercados populares não têm orgânicos, porque eles simplesmente não têm saída.
Para comprá-los, dê preferência a feiras orgânicas, onde você pode comprar direto do produtor, o que inclusive lhe permitirá pechinchar os preços. Algumas feiras comuns também abrigam eventualmente uma ou outra barraca de orgânico, mas você deve certificar-se da procedência dos alimentos pedindo ao feirante para ver sua certificação por um Organismo da Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC) credenciado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
O site Feiras orgânicas (https://feirasorganicas.org.br/) lista 743 pontos de vendas espalhados pelo Brasil.
5) MOBILIZE OUTRAS PESSOAS PARA A CRIAÇÃO DE HORTAS COMUNITÁRIAS
Tente unir os moradores de uma rua, de um condomínio, pais e alunos de uma escola ou membros de uma associação em torno da ideia da criação de uma horta orgânica comunitária. Todos saem lucrando.
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